Crédito vai ficar
mais caro. Mercado espera alta de 0,25 ponto percentual na taxa Selic
Atualmente, a Selic está em
10,5% ao ano. E a previsão do mercado financeiro é que a taxa continue a subir
e feche 2014 em 11,25% ao ano
Brasília - A taxa básica de juros, a Selic, deve subir 0,25
ponto percentual, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco
Central (BC), marcada para amanhã e quarta-feira. A previsão é de instituições
financeiras consultadas todas as semanas pelo BC sobre os principais
indicadores econômicos.
Atualmente, a Selic está em 10,5% ao ano. E a previsão do
mercado financeiro é que a taxa continue a subir e feche 2014 em 11,25% ao ano.
Em 2015, a previsão é que haja novos ajustes na Selic, que encerrará o período
em 12% ao ano. Essas projeções para a Selic são as mesmas há duas semanas.
A Selic é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema
Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais
taxas de juros da economia. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter
a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos
encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros
básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato e há incentivo à
produção e ao consumo. Entretanto, a medida alivia o controle sobre a inflação.
O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar essa decisão e assim
fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho
Monetário Nacional. A meta tem como centro 4,5% e esse é o objetivo principal
do BC, mas há uma margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Ou
seja, para que o limite não seja ultrapassado, o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), escolhido para a meta, tem que fechar o ano em, no
máximo, 6,5%.
A previsão das instituições financeiras é que o IPCA feche 2014
em 6%. Essa foi a segunda alta seguida na projeção. Na semana passada, a
previsão era 5,93%. Para 2015, a estimativa segue em 5,70%, há quatro semanas.
Fonte:
Brasil
Econômico - As informações são da Agência Brasil
24/02/14 09:43
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